O início do serviço de Pneumologia do Hospital de Santa Marta aconteceu, “como em muitos hospitais, nos quais não havia ainda este serviço, pela mão de médicos internistas que se foram diferenciando e foram fazendo o diagnóstico, tratamento e seguimento de doentes com patologia respiratória específica. Surgiu a necessidade de existirem médicos que se diferenciassem na área respiratória, e foi assim que o serviço começou, há muitos anos”, recorda o Dr. António Miguel. Com o decorrer dos anos foi evoluindo nas valências, nomeadamente na área das doenças obstrutivas das vias aéreas, da patologia do sono e da oncologia pulmonar. “Foi crescendo quer em pessoas, quer em diferenciação e chegamos aos dias de hoje em que a Pneumologia é já uma especialidade consagrada, notória e importante a nível hospitalar”, destaca o diretor do serviço.
Atualmente, o serviço está organizado em três principais áreas: ambulatório, exames complementares de diagnóstico e internamento. Nesta última, incluem-se “duas das áreas fundamentais – a da Pneumologia geral habitual e a dos doentes transplantados pulmonares, sendo esta a única no país”.
O início do serviço de Pneumologia do Hospital de Santa Marta aconteceu, “como em muitos hospitais, nos quais não havia ainda este serviço, pela mão de médicos internistas que se foram diferenciando e foram fazendo o diagnóstico, tratamento e seguimento de doentes com patologia respiratória específica. Surgiu a necessidade de existirem médicos que se diferenciassem na área respiratória, e foi assim que o serviço começou, há muitos anos”, recorda o Dr. António Miguel. Com o decorrer dos anos foi evoluindo nas valências, nomeadamente na área das doenças obstrutivas das vias aéreas, da patologia do sono e da oncologia pulmonar. “Foi crescendo quer em pessoas, quer em diferenciação e chegamos aos dias de hoje em que a Pneumologia é já uma especialidade consagrada, notória e importante a nível hospitalar”, destaca o diretor do serviço.
Atualmente, o serviço está organizado em três principais áreas: ambulatório, exames complementares de diagnóstico e internamento. Nesta última, incluem-se “duas das áreas fundamentais – a da Pneumologia geral habitual e a dos doentes transplantados pulmonares, sendo esta a única no país”.
Foi em 2001 que se iniciou a transplantação pulmonar no Hospital de Santa Marta, sendo, até hoje, o único local no nosso país onde é realizada. Esta é, para o diretor do serviço de Pneumologia, “uma área de orgulho e de bom trabalho que tem sido feito neste centro hospitalar e que é fruto do enorme trabalho quer da Pneumologia, quer da cirurgia torácica, bem como do apoio da cirurgia cardíaca e de outros profissionais da área social, nutricionistas e da unidade de cuidados intensivos”.
A Dr.ª Luísa Semedo, pneumologista responsável pela equipa de transplantes pulmonares, relembrou os tempos iniciais quando “os números eram muito menores e a nossa experiência não era tão grande como é agora. Quando se faziam três a quatro transplantes por ano era completamente diferente, cada um era um acontecimento. Agora os transplantes fazem-se e o resto do serviço quase não dá por isso, tornou-se uma rotina, embora seja um procedimento muito complexo”. Em 2022 foram realizados perto de 40 transplantes sendo o objetivo para este ano atingir os 50. “Obviamente queremos sempre fazer mais. Não fazemos mais não por não termos capacidade, mas porque precisamos de pulmões”, esclarece a médica pneumologista. Relativamente ao número de transplantes realizados, o Dr. António Miguel refere que os 40 transplantes por ano “é um número que, face à dimensão quer do país, quer do centro, se equipara a outros números europeus.
O percurso dos doentes até ao transplante passa por uma avaliação clínica completa, mas também uma avaliação social, “feita em conjunto com uma assistente social e que é também muito importante. O centro de transplante funciona em grupo, funciona em equipa. Não podemos funcionar uns sem os outros. O doente é sempre discutido em reunião multidisciplinar que temos uma vez por semana para percebermos se não existe contraindicação cirúrgica ou qualquer outra”, explica a Dr.ª Luísa Semedo. Não existindo qualquer contraindicação, o doente entra em lista de espera, sendo que o tempo, como nos a referiu pneumologista responsável pela equipa de transplantes pulmonares, depende do grupo sanguíneo, da morfologia do doente e do grau de prioridade que tem.
Quanto às principais condições que levam a um transplante no nosso país, a Dr.ª Luísa Semedo elucida que “as doenças do interstício são responsáveis por mais de 50% dos transplantes - isto não é assim em todas as partes do mundo, embora seja a tendência. A DPOC é outro grande grupo de doentes para transplante e depois temos as bronquiectasias e a fibrose quística (que era a principal causa de transplantes na idade pediátrica e que, felizmente, isto alterou-se devido ao aparecimento de novos fármacos e que levaram a uma mudança na história natural da doença). Por exemplo, no ano passado, não transplantámos nenhum doente com fibrose quística, o que é muito bom. Este ano, uma doente até agora. Depois temos outras doenças mais raras, a sarcoidose, a hipertensão pulmonar e o retransplante”.
Esta é uma área que, nas palavras do diretor de serviço, “dá muito trabalho e que implica que todos os dias haja alguém que preste assistência, pelo menos uma pessoa, idealmente duas, aos doentes que foram transplantados e que, em média, ficam muito tempo internados. É também preciso haver sempre um médico de urgência para alguma intercorrência que possa existir e que habitualmente tem muito trabalho. É uma área com muito trabalho para médicos e enfermeiros na qual parte do serviço está envolvida, sendo que estes elementos não prestam assistência de enfermaria aos doentes não transplantados”. Depois de transplantado - e passado o processo de internamento - após ter alta, o doente “ainda fica perto de nós para fazer a parte da reabilitação quer respiratória, quer motora, até estar em condições de voltar para casa. Vem às consultas, tem de ser avaliado, do ponto de vista do estado geral e da parte do funcionamento do enxerto. Portanto, um doente tem de ser aqui visto muito frequentemente e fica ligado a nós para sempre”, denota a Dr.ª Luísa Semedo.
Questionada sobre casos concretos que a possam ter marcado de uma forma especial, a médica pneumologista recorda um caso de “uma jovem de cerca de 20 anos que tinha uma bronquiolite obliterante por uma infeção viral na infância e que ficou com insuficiência respiratória. Foi transplantada e, cerca de um ano depois do transplante, tinha um linfoma relacionado com os imunossupressores. O linfoma foi curado, só que, entretanto, fez uma rejeição e teve de ser retransplantada e agora está bem. Como ela costuma dizer, já teve 6 pulmões ao longo da vida”. Outra situação particular que recorda foi o transplante em doentes que tiveram COVID-19, doentes que estavam em ECMO e foram depois transplantados. “Temos um leque muito vasto de situações, todas são especiais, mas estas são particulares porque eram doentes nos quais o transplante era a única opção. Neste último caso, também não tínhamos a experiência de fazer um transplante num doente que tinha tido COVID-19 e são poucos os números. Temos muitas histórias e sempre que podemos melhorar a qualidade de vida dos doentes isso basta-nos para nós também ficarmos satisfeitos. Mas também há histórias menos felizes e que nos tocam por não conseguirmos fazer o transplante quando os doentes precisam”, conclui a Dr.ª Luísa Semedo.
Foi em 2001 que se iniciou a transplantação pulmonar no Hospital de Santa Marta, sendo, até hoje, o único local no nosso país onde é realizada. Esta é, para o diretor do serviço de Pneumologia, “uma área de orgulho e de bom trabalho que tem sido feito neste centro hospitalar e que é fruto do enorme trabalho quer da Pneumologia, quer da cirurgia torácica, bem como do apoio da cirurgia cardíaca e de outros profissionais da área social, nutricionistas e da unidade de cuidados intensivos”.
A Dr.ª Luísa Semedo, pneumologista responsável pela equipa de transplantes pulmonares, relembrou os tempos iniciais quando “os números eram muito menores e a nossa experiência não era tão grande como é agora. Quando se faziam três a quatro transplantes por ano era completamente diferente, cada um era um acontecimento. Agora os transplantes fazem-se e o resto do serviço quase não dá por isso, tornou-se uma rotina, embora seja um procedimento muito complexo”. Em 2022 foram realizados perto de 40 transplantes sendo o objetivo para este ano atingir os 50. “Obviamente queremos sempre fazer mais. Não fazemos mais não por não termos capacidade, mas porque precisamos de pulmões”, esclarece a médica pneumologista. Relativamente ao número de transplantes realizados, o Dr. António Miguel refere que os 40 transplantes por ano “é um número que, face à dimensão quer do país, quer do centro, se equipara a outros números europeus.
O percurso dos doentes até ao transplante passa por uma avaliação clínica completa, mas também uma avaliação social, “feita em conjunto com uma assistente social e que é também muito importante. O centro de transplante funciona em grupo, funciona em equipa. Não podemos funcionar uns sem os outros. O doente é sempre discutido em reunião multidisciplinar que temos uma vez por semana para percebermos se não existe contraindicação cirúrgica ou qualquer outra”, explica a Dr.ª Luísa Semedo. Não existindo qualquer contraindicação, o doente entra em lista de espera, sendo que o tempo, como nos a referiu pneumologista responsável pela equipa de transplantes pulmonares, depende do grupo sanguíneo, da morfologia do doente e do grau de prioridade que tem.
Quanto às principais condições que levam a um transplante no nosso país, a Dr.ª Luísa Semedo elucida que “as doenças do interstício são responsáveis por mais de 50% dos transplantes - isto não é assim em todas as partes do mundo, embora seja a tendência. A DPOC é outro grande grupo de doentes para transplante e depois temos as bronquiectasias e a fibrose quística (que era a principal causa de transplantes na idade pediátrica e que, felizmente, isto alterou-se devido ao aparecimento de novos fármacos e que levaram a uma mudança na história natural da doença). Por exemplo, no ano passado, não transplantámos nenhum doente com fibrose quística, o que é muito bom. Este ano, uma doente até agora. Depois temos outras doenças mais raras, a sarcoidose, a hipertensão pulmonar e o retransplante”.
Esta é uma área que, nas palavras do diretor de serviço, “dá muito trabalho e que implica que todos os dias haja alguém que preste assistência, pelo menos uma pessoa, idealmente duas, aos doentes que foram transplantados e que, em média, ficam muito tempo internados. É também preciso haver sempre um médico de urgência para alguma intercorrência que possa existir e que habitualmente tem muito trabalho. É uma área com muito trabalho para médicos e enfermeiros na qual parte do serviço está envolvida, sendo que estes elementos não prestam assistência de enfermaria aos doentes não transplantados”. Depois de transplantado - e passado o processo de internamento - após ter alta, o doente “ainda fica perto de nós para fazer a parte da reabilitação quer respiratória, quer motora, até estar em condições de voltar para casa. Vem às consultas, tem de ser avaliado, do ponto de vista do estado geral e da parte do funcionamento do enxerto. Portanto, um doente tem de ser aqui visto muito frequentemente e fica ligado a nós para sempre”, denota a Dr.ª Luísa Semedo.
Questionada sobre casos concretos que a possam ter marcado de uma forma especial, a médica pneumologista recorda um caso de “uma jovem de cerca de 20 anos que tinha uma bronquiolite obliterante por uma infeção viral na infância e que ficou com insuficiência respiratória. Foi transplantada e, cerca de um ano depois do transplante, tinha um linfoma relacionado com os imunossupressores. O linfoma foi curado, só que, entretanto, fez uma rejeição e teve de ser retransplantada e agora está bem. Como ela costuma dizer, já teve 6 pulmões ao longo da vida”. Outra situação particular que recorda foi o transplante em doentes que tiveram COVID-19, doentes que estavam em ECMO e foram depois transplantados. “Temos um leque muito vasto de situações, todas são especiais, mas estas são particulares porque eram doentes nos quais o transplante era a única opção. Neste último caso, também não tínhamos a experiência de fazer um transplante num doente que tinha tido COVID-19 e são poucos os números. Temos muitas histórias e sempre que podemos melhorar a qualidade de vida dos doentes isso basta-nos para nós também ficarmos satisfeitos. Mas também há histórias menos felizes e que nos tocam por não conseguirmos fazer o transplante quando os doentes precisam”, conclui a Dr.ª Luísa Semedo.
Uma outra área de diferenciação deste serviço é a das técnicas de intervenção pneumológica. “É uma área diferenciada, feita por médicos e enfermeiros, onde são realizados outros exames mais complexos como as broncoscopias rígidas ou as toracoscopias, os tratamentos pleurais, desde as simples toracocenteses até à realização de biopsias pleurais e EBUS – que, no último ano, tem tido um desenvolvimento muito maior no nosso serviço e que é fundamental, quer para diagnóstico de algumas situações, quer para estadiamento do tumor do pulmão”, refere o Dr. António Miguel.
A unidade das técnicas é nova o que, nas palavras do Dr. Bruno Mendes, “é um avanço muito bom que tivemos no último ano/ano meio. Temos uma unidade nova o que, do ponto de vista físico, nos dá muito boas condições para trabalhar. Estamos a crescer, numa fase inicial, a tentar fazer coisas que até há pouco tempo não fazíamos, mas isso envolve também formação, tanto da parte dos médicos, como dos enfermeiros e tentar aprender com os colegas mais antigos. Temos a ajuda preciosa do Dr. Duro da Costa, que nos tem ensinado muito e tem sido muito bom”. Para o médico pneumologista, que está há seis anos no serviço, tendo feito aqui o seu internato, esta unidade “consegue dar resposta a muita coisa, temos doentes transplantados que precisam de exames diferenciados, temos muitos doentes que nos chegam da oncologia e da cirurgia torácica que também precisam de exames mais complexos, nomeadamente o EBUS – para diagnóstico ou estadiamento oncológico”. A formação de mais médicos e enfermeiros de forma a que a unidade cresça e possa dar um apoio aos vários polos do Centro Hospitalar é, para o especialista, a perspetiva para o futuro.
Uma outra área de diferenciação deste serviço é a das técnicas de intervenção pneumológica. “É uma área diferenciada, feita por médicos e enfermeiros, onde são realizados outros exames mais complexos como as broncoscopias rígidas ou as toracoscopias, os tratamentos pleurais, desde as simples toracocenteses até à realização de biopsias pleurais e EBUS – que, no último ano, tem tido um desenvolvimento muito maior no nosso serviço e que é fundamental, quer para diagnóstico de algumas situações, quer para estadiamento do tumor do pulmão”, refere o Dr. António Miguel.
A unidade das técnicas é nova o que, nas palavras do Dr. Bruno Mendes, “é um avanço muito bom que tivemos no último ano/ano meio. Temos uma unidade nova o que, do ponto de vista físico, nos dá muito boas condições para trabalhar. Estamos a crescer, numa fase inicial, a tentar fazer coisas que até há pouco tempo não fazíamos, mas isso envolve também formação, tanto da parte dos médicos, como dos enfermeiros e tentar aprender com os colegas mais antigos. Temos a ajuda preciosa do Dr. Duro da Costa, que nos tem ensinado muito e tem sido muito bom”. Para o médico pneumologista, que está há seis anos no serviço, tendo feito aqui o seu internato, esta unidade “consegue dar resposta a muita coisa, temos doentes transplantados que precisam de exames diferenciados, temos muitos doentes que nos chegam da oncologia e da cirurgia torácica que também precisam de exames mais complexos, nomeadamente o EBUS – para diagnóstico ou estadiamento oncológico”. A formação de mais médicos e enfermeiros de forma a que a unidade cresça e possa dar um apoio aos vários polos do Centro Hospitalar é, para o especialista, a perspetiva para o futuro.
Para a enfermeira Marlene Linhares, que há 18 anos integra este serviço de Pneumologia e que há dois está de forma mais fixa na unidade de técnicas de intervenção pneumológica, tem sido “excelente acompanhar esta evolução. Passamos para condições muito melhores em que podemos fazer uma maior diversidade de exames e podemos abranger muito mais doentes que teríamos de mandar para fora do nosso centro hospitalar e agora podemos acolher aqui na nossa unidade”. O trabalho da equipa de enfermagem na unidade de técnicas passa “não só pelo diagnóstico, mas também pelos exames de intervenção em que a enfermagem dá um apoio essencial durante a técnica e, no final, a vigilância do doente e das possibilidades de intercorrências pós-exame”, explica a enfermeira. Nas palavras da própria, esta é uma “equipa dinâmica, preocupada, que se adapta a todas as adversidades do SNS, mas acima de tudo, é uma equipa muito preocupada com os cuidados prestados aos doentes”.
O Dr. António Miguel destaca ainda que este serviço “já participa na urgência metropolitana de broncologia de intervenção para doentes que venham de algum outro hospital com um corpo estranho intra brônquico, com um corpo que esteja a obstruir a via área com a saída de sangue, com alguma gravidade. Portanto, também isto mostra que o serviço está a evoluir bastante, o que é agradável. Internamente e externamente”. Em conclusão, para o diretor de serviço, “a área das técnicas de intervenção pneumológica é uma área fundamental na diferenciação do serviço porque se conseguem resolver ou diagnosticar muitas coisas. No futuro, pretendemos desenvolver mais essa área e poder ter um maior apoio da anestesia para podermos fazer mais técnicas que são fundamentais”.
Para a enfermeira Marlene Linhares, que há 18 anos integra este serviço de Pneumologia e que há dois está de forma mais fixa na unidade de técnicas de intervenção pneumológica, tem sido “excelente acompanhar esta evolução. Passamos para condições muito melhores em que podemos fazer uma maior diversidade de exames e podemos abranger muito mais doentes que teríamos de mandar para fora do nosso centro hospitalar e agora podemos acolher aqui na nossa unidade”. O trabalho da equipa de enfermagem na unidade de técnicas passa “não só pelo diagnóstico, mas também pelos exames de intervenção em que a enfermagem dá um apoio essencial durante a técnica e, no final, a vigilância do doente e das possibilidades de intercorrências pós-exame”, explica a enfermeira. Nas palavras da própria, esta é uma “equipa dinâmica, preocupada, que se adapta a todas as adversidades do SNS, mas acima de tudo, é uma equipa muito preocupada com os cuidados prestados aos doentes”.
O Dr. António Miguel destaca ainda que este serviço “já participa na urgência metropolitana de broncologia de intervenção para doentes que venham de algum outro hospital com um corpo estranho intra brônquico, com um corpo que esteja a obstruir a via área com a saída de sangue, com alguma gravidade. Portanto, também isto mostra que o serviço está a evoluir bastante, o que é agradável. Internamente e externamente”. Em conclusão, para o diretor de serviço, “a área das técnicas de intervenção pneumológica é uma área fundamental na diferenciação do serviço porque se conseguem resolver ou diagnosticar muitas coisas. No futuro, pretendemos desenvolver mais essa área e poder ter um maior apoio da anestesia para podermos fazer mais técnicas que são fundamentais”.
A Dr.ª Alexandra Borba, neste serviço desde 2003, onde realizou também o seu internato médico, é a responsável do laboratório de função respiratória que considera ser “uma peça essencial em qualquer serviço de Pneumologia, uma vez que a função respiratória é crucial na avaliação do doente respiratório, quer para fazer diagnóstico, quer para aferir a terapêutica”. No Hospital de Santa Marta, este laboratório executa uma série de técnicas que permitem coadjuvar o diagnóstico e o seguimento dos doentes, nomeadamente o estudo funcional respiratório – com as espirometrias ou pletismografias e os estudos de difusão -, as provas de marcha, as provas de exercício cardiorrespiratório e também a componente do sono, onde são feitos estudos de nível 3 e 1 – “e estamos preparados para iniciar os de nível 2 assim que se reúnam as condições”, refere a responsável.
A Dr.ª Alexandra Borba, neste serviço desde 2003, onde realizou também o seu internato médico, é a responsável do laboratório de função respiratória que considera ser “uma peça essencial em qualquer serviço de Pneumologia, uma vez que a função respiratória é crucial na avaliação do doente respiratório, quer para fazer diagnóstico, quer para aferir a terapêutica”. No Hospital de Santa Marta, este laboratório executa uma série de técnicas que permitem coadjuvar o diagnóstico e o seguimento dos doentes, nomeadamente o estudo funcional respiratório – com as espirometrias ou pletismografias e os estudos de difusão -, as provas de marcha, as provas de exercício cardiorrespiratório e também a componente do sono, onde são feitos estudos de nível 3 e 1 – “e estamos preparados para iniciar os de nível 2 assim que se reúnam as condições”, refere a responsável.
Shanshan Zhang, técnica de cardiopneumologia que integra esta equipa há dois anos, explica que “o laboratório funciona muito tanto por exames não agendados, uma vez que recebemos muitos doentes transplantados, como por doentes que vêm de consultas da Pneumologia, mas também de outras especialidades. Principalmente no período da manhã, recebemos doentes de transplante pulmonar e nas horas seguintes das consultas de asma, doenças do interstício, doentes neuromusculares ou doentes oncológicos”. Para o técnico de cardiopneumologia André Martins, há quatro anos no centro hospitalar, o principal desafio do seu trabalho no laboratório de função respiratória é “conseguir dar conta de todo o volume de trabalho que temos no dia a dia”. “Nem sempre os recursos humanos são os suficientes, mas tentamos fazer o melhor e o desafio é lidar com certos tipos de doentes, certos tipos de histórias, que não são fáceis, mas no final do dia temos a sensação de que o trabalho ficou bem feito”, revela.
Shanshan Zhang, técnica de cardiopneumologia que integra esta equipa há dois anos, explica que “o laboratório funciona muito tanto por exames não agendados, uma vez que recebemos muitos doentes transplantados, como por doentes que vêm de consultas da Pneumologia, mas também de outras especialidades. Principalmente no período da manhã, recebemos doentes de transplante pulmonar e nas horas seguintes das consultas de asma, doenças do interstício, doentes neuromusculares ou doentes oncológicos”. Para o técnico de cardiopneumologia André Martins, há quatro anos no centro hospitalar, o principal desafio do seu trabalho no laboratório de função respiratória é “conseguir dar conta de todo o volume de trabalho que temos no dia a dia”. “Nem sempre os recursos humanos são os suficientes, mas tentamos fazer o melhor e o desafio é lidar com certos tipos de doentes, certos tipos de histórias, que não são fáceis, mas no final do dia temos a sensação de que o trabalho ficou bem feito”, revela.
A Dr.ª Alexandra Borba assume também a responsabilidade pela consulta das doenças do interstício, “um campo que, ultimamente, tem estado em voga com o aparecimento de fármacos e desenvolvimento de consensos. Era uma área muito órfã, que poucas pessoas trabalhavam quando comecei mais ligada a esta área, em 2008. Não havia consensos, normas por onde nos regermos. Nos últimos anos, desde 2014, houve um salto quântico e uma mudança de paradigma nesta área”.
A Dr.ª Alexandra Borba assume também a responsabilidade pela consulta das doenças do interstício, “um campo que, ultimamente, tem estado em voga com o aparecimento de fármacos e desenvolvimento de consensos. Era uma área muito órfã, que poucas pessoas trabalhavam quando comecei mais ligada a esta área, em 2008. Não havia consensos, normas por onde nos regermos. Nos últimos anos, desde 2014, houve um salto quântico e uma mudança de paradigma nesta área”.
Uma outra valência que o diretor de serviço considera essencial e que quer explorar no seu serviço é a reabilitação respiratória. “Aqui, o projeto é conseguir dar reabilitação respiratória a todos os que precisam dela. É obvio que é um objetivo utópico, mas é motivacional. Para isso, estamos a organizar uma integração entre o internamento e o ambulatório (a parte da fisioterapia) e aproveitamos um conceito prático que é o da área da telereabilitação. Este ano é um dos principais objetivos”, refere o Dr. António Miguel.
Mais dedicado a esta área está o Dr. Carlos Figueiredo. Considerando este um desafio muito grande, o médico pneumologista, que fez também o seu internato neste serviço, explica que “a reabilitação respiratória como nós pretendemos - e como cada vez existe mais evidência - é difícil de montar. É um programa multidisciplinar, precisamos de várias pessoas, de várias classes profissionais, algumas delas também estão deficitárias no nosso centro hospitalar, como fisioterapeutas, enfermeiros de reabilitação, nutricionistas ou psicólogos. Ou seja, é um programa que depende de muitas pessoas para ser o ideal, mas antes de chegarmos ao ideal podemos fazer o que conseguimos com as capacidades atuais”.
Uma outra valência que o diretor de serviço considera essencial e que quer explorar no seu serviço é a reabilitação respiratória. “Aqui, o projeto é conseguir dar reabilitação respiratória a todos os que precisam dela. É obvio que é um objetivo utópico, mas é motivacional. Para isso, estamos a organizar uma integração entre o internamento e o ambulatório (a parte da fisioterapia) e aproveitamos um conceito prático que é o da área da telereabilitação. Este ano é um dos principais objetivos”, refere o Dr. António Miguel.
Mais dedicado a esta área está o Dr. Carlos Figueiredo. Considerando este um desafio muito grande, o médico pneumologista, que fez também o seu internato neste serviço, explica que “a reabilitação respiratória como nós pretendemos - e como cada vez existe mais evidência - é difícil de montar. É um programa multidisciplinar, precisamos de várias pessoas, de várias classes profissionais, algumas delas também estão deficitárias no nosso centro hospitalar, como fisioterapeutas, enfermeiros de reabilitação, nutricionistas ou psicólogos. Ou seja, é um programa que depende de muitas pessoas para ser o ideal, mas antes de chegarmos ao ideal podemos fazer o que conseguimos com as capacidades atuais”.
Tem já cerca de 40 anos a experiência dos internatos de Pneumologia no Hospital de Santa Marta, “tendo o Prof. Doutor João Cardoso, antigo diretor do serviço de Pneumologia, sido um dos seus primeiros internos”, relembrou o Dr. António Miguel. O diretor de serviço destaca que “os internos são uma mais valia pelo conhecimento e pelo sangue novo. É muito bom podermos puxar por eles e ajudar a formá-los, mas é também muito bom aquilo que eles dão puxando por nós e com tudo o que pedem, que gostam e que estão interessados em fazer. Sempre tivemos a noção de que um serviço sem internos corre o risco de estagnar. Estão despertos para outro tipo de organização, para outro tipo de cuidados e preocupações, que acrescentam valor, mais segurança, menos risco às nossas atividades e isso é muito importante”.
Desta experiência de internato neste serviço, o Dr. Bruno Mendes, que fez este ano o exame de especialidade, destaca que “teve períodos muito bons, de aprendizagem, mas teve períodos muito complicados, principalmente na altura da COVID-19. Aquele ano/ano e meio da pandemia foi bastante complicado. Tivemos muitas vezes que multiplicar-nos, navegar em águas incertas”.
A Dr.ª Andressa Lira, no segundo ano de internato, refere que esta tem sido “uma experiência de crescimento profissional e individual”. Destacada na unidade de técnicas de intervenção pneumológica, refere que aqui tem tido “oportunidades muito interessantes de aprendizagem” salientando a possibilidade do contacto com várias técnicas que são realizadas e com vários profissionais. Também o Dr. Carlos Figueiredo, destaca, relativamente à sua experiência de internato neste hospital, que “ao termos uma carga assistencial bastante elevada leva-nos a dinamizar e a evoluir bastante como profissionais e pessoas”.
Tem já cerca de 40 anos a experiência dos internatos de Pneumologia no Hospital de Santa Marta, “tendo o Prof. Doutor João Cardoso, antigo diretor do serviço de Pneumologia, sido um dos seus primeiros internos”, relembrou o Dr. António Miguel. O diretor de serviço destaca que “os internos são uma mais valia pelo conhecimento e pelo sangue novo. É muito bom podermos puxar por eles e ajudar a formá-los, mas é também muito bom aquilo que eles dão puxando por nós e com tudo o que pedem, que gostam e que estão interessados em fazer. Sempre tivemos a noção de que um serviço sem internos corre o risco de estagnar. Estão despertos para outro tipo de organização, para outro tipo de cuidados e preocupações, que acrescentam valor, mais segurança, menos risco às nossas atividades e isso é muito importante”.
Desta experiência de internato neste serviço, o Dr. Bruno Mendes, que fez este ano o exame de especialidade, destaca que “teve períodos muito bons, de aprendizagem, mas teve períodos muito complicados, principalmente na altura da COVID-19. Aquele ano/ano e meio da pandemia foi bastante complicado. Tivemos muitas vezes que multiplicar-nos, navegar em águas incertas”.
A Dr.ª Andressa Lira, no segundo ano de internato, refere que esta tem sido “uma experiência de crescimento profissional e individual”. Destacada na unidade de técnicas de intervenção pneumológica, refere que aqui tem tido “oportunidades muito interessantes de aprendizagem” salientando a possibilidade do contacto com várias técnicas que são realizadas e com vários profissionais. Também o Dr. Carlos Figueiredo, destaca, relativamente à sua experiência de internato neste hospital, que “ao termos uma carga assistencial bastante elevada leva-nos a dinamizar e a evoluir bastante como profissionais e pessoas”.
De acordo com o Dr. António Miguel, neste serviço, “uma das áreas consolidadas, de forte interesse clínico e da maior importância para os doentes, é a da fibrose quística”. Há anos que se realiza no serviço esta consulta, com a Dr.ª Ana Sofia Santos e o Dr. Carlos Carvalho, fazendo parte do Centro de Referência de Fibrose Quística do CHULC e com representação na Comissão Coordenadora do Tratamento da Fibrose Quística. “Tratando-se de uma doença grave com mau prognóstico, esta consulta (de adultos) tem, atualmente, cerca de 23 doentes e implica um trabalho extremo na atenção, controle e ligação a estes doentes. Grande parte do sucesso da consulta deve-se à multidisciplinaridade da mesma”, explica o diretor do serviço. “As novas terapêuticas e a ligação, no nosso Centro, à consulta de transplante pulmonar e ao sucesso do mesmo, vieram mudar alguns paradigmas da doença e a esperança de vida”. “Iniciámos ainda, em 2022, a consulta de bronquiectasias, pelas particularidades diagnósticas, evolutivas e de prognóstico associadas a este tipo de patologias, com etiologias e contextos diversos”, complementou o pneumologista.
De acordo com o Dr. António Miguel, neste serviço, “uma das áreas consolidadas, de forte interesse clínico e da maior importância para os doentes, é a da fibrose quística”. Há anos que se realiza no serviço esta consulta, com a Dr.ª Ana Sofia Santos e o Dr. Carlos Carvalho, fazendo parte do Centro de Referência de Fibrose Quística do CHULC e com representação na Comissão Coordenadora do Tratamento da Fibrose Quística. “Tratando-se de uma doença grave com mau prognóstico, esta consulta (de adultos) tem, atualmente, cerca de 23 doentes e implica um trabalho extremo na atenção, controle e ligação a estes doentes. Grande parte do sucesso da consulta deve-se à multidisciplinaridade da mesma”, explica o diretor do serviço. “As novas terapêuticas e a ligação, no nosso Centro, à consulta de transplante pulmonar e ao sucesso do mesmo, vieram mudar alguns paradigmas da doença e a esperança de vida”. “Iniciámos ainda, em 2022, a consulta de bronquiectasias, pelas particularidades diagnósticas, evolutivas e de prognóstico associadas a este tipo de patologias, com etiologias e contextos diversos”, complementou o pneumologista.
No que se refere a um dos tipos de cancro com maior incidência, de pior prognóstico e com uma das maiores mortalidades, é importante referir que a Pneumologia do Hospital de Santa Marta participa em várias das vertentes de intervenção no cancro do pulmão, desde a identificação de doentes com maior risco, o diagnóstico o mais precocemente possível, a consulta multidisciplinar e a orientação para uma (ou mais) das várias abordagens possíveis. Aqui, o Dr. António Miguel salienta “a mais-valia da colaboração, no nosso hospital e no CHULC, entre as várias especialidades intervenientes, desde o diálogo frutuoso e eficaz com a cirurgia torácica à participação e realização das consultas de oncologia médica de doentes com cancro do pulmão no serviço de Oncologia (num outro hospital do CHULC). Procura-se, no âmbito desta luta contra o cancro do pulmão, e em prol dos maiores benefícios para os doentes, agilizar os processos de referenciação exterior (mais precocemente e consulta de diagnóstico rápido), de orientação diagnóstica (respostas rápidas, já existentes, da broncologia e da cirurgia torácica) e envio rápido para tratamento. Ter sucesso nesta patologia num prazo muito curto é, sem dúvida, um dos maiores desígnios dos colegas intervenientes e do serviço”.
No que se refere a um dos tipos de cancro com maior incidência, de pior prognóstico e com uma das maiores mortalidades, é importante referir que a Pneumologia do Hospital de Santa Marta participa em várias das vertentes de intervenção no cancro do pulmão, desde a identificação de doentes com maior risco, o diagnóstico o mais precocemente possível, a consulta multidisciplinar e a orientação para uma (ou mais) das várias abordagens possíveis. Aqui, o Dr. António Miguel salienta “a mais-valia da colaboração, no nosso hospital e no CHULC, entre as várias especialidades intervenientes, desde o diálogo frutuoso e eficaz com a cirurgia torácica à participação e realização das consultas de oncologia médica de doentes com cancro do pulmão no serviço de Oncologia (num outro hospital do CHULC). Procura-se, no âmbito desta luta contra o cancro do pulmão, e em prol dos maiores benefícios para os doentes, agilizar os processos de referenciação exterior (mais precocemente e consulta de diagnóstico rápido), de orientação diagnóstica (respostas rápidas, já existentes, da broncologia e da cirurgia torácica) e envio rápido para tratamento. Ter sucesso nesta patologia num prazo muito curto é, sem dúvida, um dos maiores desígnios dos colegas intervenientes e do serviço”.
Foi por ser uma “patologia demasiado comum, frequentemente associada a outras comorbilidades e com contornos clínicos por vezes graves e de difícil controlo - com a especificidade de alguns fenótipos da doença e contextos de muitos doentes – que propusemos a criação da consulta de asma grave”, explica o Dr. António Miguel. O médico pneumologista prossegue explicando que o objetivo “foi o de organizar a abordagem destes doentes num protocolo de multidisciplinaridade mais eficaz. Esta consulta, apesar de recente, tem em observação e orientação muitos doentes já seguidos no nosso hospital. A Pneumologia participa, com outras especialidades envolvidas como a Imunoalergologia e a Otorrinolaringologia, numa consulta multidisciplinar com óbvios benefícios para muitos destes doentes”.
Foi por ser uma “patologia demasiado comum, frequentemente associada a outras comorbilidades e com contornos clínicos por vezes graves e de difícil controlo - com a especificidade de alguns fenótipos da doença e contextos de muitos doentes – que propusemos a criação da consulta de asma grave”, explica o Dr. António Miguel. O médico pneumologista prossegue explicando que o objetivo “foi o de organizar a abordagem destes doentes num protocolo de multidisciplinaridade mais eficaz. Esta consulta, apesar de recente, tem em observação e orientação muitos doentes já seguidos no nosso hospital. A Pneumologia participa, com outras especialidades envolvidas como a Imunoalergologia e a Otorrinolaringologia, numa consulta multidisciplinar com óbvios benefícios para muitos destes doentes”.
Apesar de todas estas áreas de atuação, quando questionado sobre a principal mais valia do serviço de Pneumologia do Hospital de Santa Marta, o Dr. António Miguel não tem dúvidas: “são as pessoas”. Aqui incluem-se “quer as pessoas com mais alguns anos que trabalham muito e dão muito de si, quer elementos novos que vão trazendo um grande impulso ao serviço, tanto pela novidade, como pelo interesse na formação e na execução de técnicas”. “Acho que as pessoas que temos no serviço – médicos, enfermeiros e técnicos da função respiratória, que são as três áreas fundamentais que temos - todos eles são uma enorme mais valia para o serviço. As pessoas estão motivadas e querem dar e querem fazer coisas”, refere o diretor de serviço. No entanto, apesar desta vontade, “a procura é sempre maior do que a oferta por isso acabamos por ter uma ou outra área em que há um pouco mais de dificuldade em marcar primeiras consultas, como as áreas do sono ou DPOC, mas é porque a procura é muito elevada e a resposta não consegue ser igual”.
É um serviço com quase 40 elementos, mas que “estão todos ocupados” explica o Dr. António Miguel. Além das valências já descritas, são também duas escalas de urgência a funcionar 24/24 em cada sete dias e o Centro Hospitalar Lisboa Central é também centro de referência na área da fibrose quística – “uma área fundamental que começa na infância, portanto, a parte principal está no Hospital D. Estefânia, e nós aqui temos os adultos. Temos dois colegas nessa área e fruto da maior longevidade que esses doentes conseguem ter conseguimos ter doentes com mais de 20 anos até alguns perto dos 30, cerca de 23 doentes”, elucida o diretor de serviço
Apesar de todas estas áreas de atuação, quando questionado sobre a principal mais valia do serviço de Pneumologia do Hospital de Santa Marta, o Dr. António Miguel não tem dúvidas: “são as pessoas”. Aqui incluem-se “quer as pessoas com mais alguns anos que trabalham muito e dão muito de si, quer elementos novos que vão trazendo um grande impulso ao serviço, tanto pela novidade, como pelo interesse na formação e na execução de técnicas”. “Acho que as pessoas que temos no serviço – médicos, enfermeiros e técnicos da função respiratória, que são as três áreas fundamentais que temos - todos eles são uma enorme mais valia para o serviço. As pessoas estão motivadas e querem dar e querem fazer coisas”, refere o diretor de serviço. No entanto, apesar desta vontade, “a procura é sempre maior do que a oferta por isso acabamos por ter uma ou outra área em que há um pouco mais de dificuldade em marcar primeiras consultas, como as áreas do sono ou DPOC, mas é porque a procura é muito elevada e a resposta não consegue ser igual”.
É um serviço com quase 40 elementos, mas que “estão todos ocupados” explica o Dr. António Miguel. Além das valências já descritas, são também duas escalas de urgência a funcionar 24/24 em cada sete dias e o Centro Hospitalar Lisboa Central é também centro de referência na área da fibrose quística – “uma área fundamental que começa na infância, portanto, a parte principal está no Hospital D. Estefânia, e nós aqui temos os adultos. Temos dois colegas nessa área e fruto da maior longevidade que esses doentes conseguem ter conseguimos ter doentes com mais de 20 anos até alguns perto dos 30, cerca de 23 doentes”, elucida o diretor de serviço
Para o futuro do serviço, o Dr. António Miguel pretende, além dos elementos já referidos, “reorganizar vários aspetos da consulta em termos de ser mais fácil e de forma a que os doentes venham ao hospital e que façam nesse dia os exames de que necessitam e depois vão à consulta, evitando vindas desnecessárias. Vamos tentar reproduzir isso a mais áreas, além do interstício, asma e transplante, de forma a que os doentes tenham um percurso mais reduzido e mais confortável para eles”. A organização de reuniões multidisciplinares nas áreas da oncologia pneumológica e interstício são também projetos já existentes, “de alto valor”, e que são para continuar. Recentemente, o serviço iniciou também as reuniões multidisciplinares na área de patologia do sono.
Para o futuro do serviço, o Dr. António Miguel pretende, além dos elementos já referidos, “reorganizar vários aspetos da consulta em termos de ser mais fácil e de forma a que os doentes venham ao hospital e que façam nesse dia os exames de que necessitam e depois vão à consulta, evitando vindas desnecessárias. Vamos tentar reproduzir isso a mais áreas, além do interstício, asma e transplante, de forma a que os doentes tenham um percurso mais reduzido e mais confortável para eles”. A organização de reuniões multidisciplinares nas áreas da oncologia pneumológica e interstício são também projetos já existentes, “de alto valor”, e que são para continuar. Recentemente, o serviço iniciou também as reuniões multidisciplinares na área de patologia do sono.
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REDAÇÃO:
Andreia Pinto
Cátia Jorge
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